domingo, 6 de janeiro de 2013

A arte de ser você

Estou entrando nos 18 anos... cara, nos DEZOITO, nem acredito, enfim; E quando eu olho pra trás eu vejo o que um dia eu fui: uma rebelde que usava preto, bebia e fazia várias outras coisas pra chamar um pouco mais de atenção, a garota que se nomeava emo e pinguça da turma... é... lamentável.
Adoro jantar no shopping! E quando vou lá de sexta-feira começo a reparar nas pessoas, que por sinal, eu adoro fazer isso também. Começo a reparar e pensar: poxa na minha época (cinco anos atrás) pra chamar atenção a gente escutava rock e se rebelava contra a família, já hoje, pra chamar atenção as meninas precisam usar aqueles vestidos que eu usaria como batinha; ou aqueles shorts que mais parece calcinha do que short mesmo; elas conseguem olhares por terem uma barriga de oito meses com apenas doze anos... é... lamentável.

O que eu quero dizer é que não existe no mundo nada mais gracioso, charmoso, sedutor e lindo, do que tu olhar pra uma garota, ou pra um garoto e ver nele apenas o que ele realmente é. Claro, compreendo que existe fases na vida, mais uma garota de 19 anos não ter uma personalidade formada é pra destruir qualquer vida!
O que o mundo está oferecendo hoje é o seguinte: aquilo que você escuta, que tem o mesmo ritmo sempre, e que as pessoas chamam de funk, que no caso eu chamo de lavagem cerebral; a destruição do bom sertanejo com esses compositores universitários; sexo sem compromisso e preocupação; somente meninas com metade da bunda de fora são interessantes; meninos descolados que postam fotos com cervejas no facebook; Quando você tiver a minha idade, mais ou menos, tu vai olhar pra tudo isso e se perguntar, assim como eu, que merda é essa?

As pessoas me notam, e pior só comentam: "Nossa, você é muito nova pra esconder todo seu corpo assim", "Mulher de verdade tem que por vestido curto e salto alto", "Não acredito que você vai pra balada de rasteirinha!"... Sabe o que eu penso? "Gosto assim"; (sorriso no canto da boca)

Não fomos gerados pra ser uns robôs que o mundo cria; Você não é obrigada a se vestir igual toda menina na balada; você não é obrigada a se recusar de ir para um bar porque bar é lugar de homem; você não é obrigada a escutar funk porque é o som do momento; Mas sim, você tem uma obrigação; Obrigação de ser feliz e realizada do jeito que você é. Se é escutando funk e arrastando as nádegas no chão que você é feliz, vá em frente; Agora se você já é como eu, que curte mais um bom samba e mpb e um estilo "hippie", ou baiana como dizem algumas pessoas, e uma cerveja lindamente gelada em cima da mesa, vá em frente também; Esse é o gostoso de viver. Viver do seu jeito, da sua maneira; Gostoso é fazer o que se quer fazer. Todos esses robôs da sociedade duram pouco, então comece a pensar, o quanto você quer durar? Agir como a sociedade impõe é ter felicidade momentânea; Estar segura de si vivendo e agindo como você quer, é ser feliz por inteiro, é ser feliz constantemente. Que tipo de felicidade você quer?

E não esqueça: o seu charme vem da sua essência.

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